Poesias

O TAL PERFUME

Esse vidro de perfume
Tem lugar na penteadeira
No armário do banheiro
Tem a sua prateleira
Mas o proprietário dele
Que dono da casa é
Insiste em dar-lhe assento
Em outro canto qualquer
De preferência na sala
Nas vistas de sua mulher

O pior é que esse costume
Já vem fazendo herança
O herdeiro q’uele fez
 Assisti desde criança
Repete por sua vez
A mesma beligerância
E agora em vez de um
São dois vidros de perfumes

Que na sala descansa.


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