quinta-feira, 14 de maio de 2015






Tudo começou quando Ana Luísa a Patusca nasceu. Os terapeutas indicaram o caminho do teatro, do qual eu já estava afastada mais de quinze anos.
Por ocasião de minha aliança com Carlos, ele me pediu que esperasse que ele entendesse essas “coisas” de teatro, e eu retornaria. Ele não iria me aprisionar, como era comum os maridos fazerem no milênio passado. Quando nos conhecemos, eu trabalhava com Ramon Stergmann no Grupo Maromba. Bastou um ensaio para Carlos ficar desmotivado com o ambiente teatral. Envolvida afetivamente aceitei a proposta de casamento e fomos nós. Logo os meninos vieram e Luísa com hiperatividade.
 Morávamos em Recife quando Luísa precisava fechar o quinto ano consecutivo de apresentações teatrais para então fazer os testes que eram pré-requisitos no órgão competente do Estado de Pernambuco, e finalmente obter o almejado DRT.
Na época os grupos já estavam com seus elencos fechados para as temporadas que viriam; uma delas: “Todos Verão Teatro” que se mantem ainda hoje em Pernambuco. Então ao saber pelo jornal que o SESC-PE havia aberto um concurso de textos originais para uma Mostra de Teatro inscrevi despretensiosamente o Texto para Teatro ESTÓRIAS de CONTAR, pois mesmo abraçando a labuta de dona de casa e universitária, nunca abandonei a escrita.
Para surpresa de todos, o texto foi selecionado para a Mostra Cênica. Deram-nos trinta dias para montar o espetáculo e nos apresentarmos para o público em geral, mais o corpo de jurados no então Teatro ARTPLEX.
 De atores éramos eu, Luísa e Edgar. Faltava um quarto ator. Eram ao todo dose personagens. Inicialmente cada ator interpretaria três personagens e um dos atores daria vida a quatro deles. Anunciamos, mais não apareceu ninguém e o tempo passando. Uma amanhã, na mesa do café, Luísa carinhosamente toca-me por baixo da mesa com o dedo do pé e diz que acabou de encontrar o quarto ator e aponta feliz da vida para o pai. Carlos, imediatamente reagiu, fazendo lembrar que era apenas o motorista da Cia. Estrategicamente conseguimos em tempo, convencê-lo do contrário e o PAITROCINADOR completou o elenco interpretando de cara quatro personagens.
 O casamento tira-me do palco e uma década e meia depois, volto aos palcos com os filhos, meu texto e Carlos Sacramenta que foi indicado na Mostra Competitiva para ator revelação.
 Os jurados não queriam falar muito a respeito do trabalho da Cia. Teatral, mas sobre a história da família.
 Ficamos em cartaz por longo tempo. Participamos de duas Mostras de Teatro em diferentes regiões do Brasil. Recebemos várias indicações nas duas participações.

 Assim criou-se a Cia de Teatro Amador A PATUSCADA.

Álbum de Estórias de Contar

O professor explica a importância da família


Porém o aluno está aborrecidíssimo com a sua família.
então o professor passa a lhe contar histórias de famílias.


A VELHA
A velha com a neta e a banda que não tem onde ensaiar 



A velha atrapalha a conversa



A menina põe os amigos para fora



A neta toca gaita para a vó que acompanha com palmas



Contrariando recomendações a velha chama o vendedor de picolé



Demora a escolher...



... o sabor. A neta estimula a ser mais rápida.



A velha lembra-se da infância...



O vendedor estimula-a a comprar um picolé



A velha permanece indecisa e pergunta pela enésima vez: 
__ Do que é mesmo que tem?



Problemas na hora de pagar a conta. O dinheiro da velha, não tem mais valor.



De volta da farmácia, Geraldo repreende mãe e filha.



O PEIXE
Uma briga no café da manhã


Por causa de um pedaço de presunto


Entre os três irmãos


O pai pede um pouco de educação


Insiste


Persiste e ...


... por fim impõe punições.


Em outra cena do mesmo esquete


A irmã é defendida do amigo que vem cobrar-lhe Etevaldo, um peixe que ele deixou aos seus cuidados e que ela por não saber tomar conta, o perdeu.


O GATO
Uma briga na sala da casa


Por causa de um gatinho...


Que a garota se apropriou e que é da avó do menino, e ele precisa devolver o animal para sua verdadeira dona.


ÁLBUM DE FAMÍLIA
Finalizando o espetáculo...


Uma pose para foto


Que teve suas dificuldades de organização...


...  Mas que irá compor...


... O álbum de família. 



A peça toda é hilaria por tratar questões domésticas comuns no cotidiano de qualquer família com bom humor  e espirituosidade.


















quinta-feira, 7 de maio de 2015


No caixa de alto atendimento a idosa insistia em fazer uma transferência de um banco para outro. Brancos de diferentes instituições. Depois de por e retirar por tantas vezes dois diferentes cartões e sem obter êxito buscou ajuda com a funcionária que apesar de ser muito didática não a fez entender os procedimentos. Seguindo com o atendimento a funcionário instrui:
─ Tecle no nome de sua mãe senhora, por favor!
─ O nome de mãe? Ah! O nome de mãe é Severina.
─ Então senhora selecione na tela, por favor. A cliente põe-se a olhar para funcionária que estimula:
─ Vamos senhora antes que a tela inspire. Em seguida a funcionária orienta:
─ Agora o nome de seu pai.
─ É José!
─ Então, diz a funcionaria, tecle no nome José, por favor! E a cliente encantada identificando o nome do pai na tela do caixa de alto atendimento exclama:
─ Que lindeza minha filha, o nome de mãe e de pai. É uma belezura. Olhe minha filha muito obrigada! E saiu feliz e satisfeita.